Associação Portuguesa dos Guias-Intérpretes e Correios de Turismo 

Associação Portuguesa dos Guias-Intérpretes e Correios de Turismo 

AGIC no programa Dinheiro Vivo

Entrevista da Presidente da AGIC, Cristina Leal, ao programa Dinheiro Vivo. Um relato actual e preocupante da situação laboral dos Guias-Intérpretes há mais de um ano sem trabalho. Os apoios atribuídos são insuficientes face a um recomeçar da actividade cada vez mais tardio enquanto o turismo organizado não estiver 100% operacional.

“Cristina Leal, presidente da Associação Portuguesa dos Guias-Intérpretes e Correios de Turismo (AGIC), estima que em Portugal existam cerca de 1200 guias certificados, embora nem todos nesta associação. Em comum, têm o facto de quase todos serem trabalhadores independentes, tendo-se candidatado aos apoios públicos disponibilizados. O Apoio Extraordinário à Redução da Atividade Económica, que esteve ativo entre março e agosto do ano passado, funcionou bem, considera Cristina Leal. Mas o mesmo não aconteceu com o Apoio Extraordinário à Proteção Social a Trabalhadores. E depois do início do ano, estes profissionais aderiram ao Apoio Extraordinário à Redução da Atividade Económica que, termina no final de junho.

Contas feitas, Cristina Leal estima que os guias-intérpretes e correios de turismo, entre março do ano passado e junho, “se tudo correu bem”, contaram com 12 meses de apoio a uma média de cerca de 438 euros por mês. “Deu para pagar as nossas contribuições e para o resto houve pessoas que tiveram de vender património”, desabafou. Ainda assim, pedem a continuação deste apoio até ao final do primeiro trimestre de 2022, quando esperam que o turismo organizado retome, sob pena de esta profissão perder recursos humanos qualificados.

“2021 está perdido; não vai ser diferente de 2020”, diz acrescentando que lançaram um inquérito aos associados para perceber como estavam os agendamentos para junho, julho e agosto “e 89% deles responderam que não há agendamentos. Os grandes eventos, congressos, viagens culturais, necessitam de mais confiança dos mercados”. Sendo que, dos “20% que responderam que têm alguns agendamentos, são guias que criaram o seu próprio emprego”.”

Clicar aqui para ler a entrevista na totalidade.

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