Visita guiada pela geologia de Lisboa conduzida pelo Eng. Jorge Sequeira.
Ponto de encontro: Jardim D. Pedro de Alcântara
Para além das excelentes condições climáticas e geográficas, entre os fatores que desde muito cedo favoreceram a fixação de populações na área atualmente ocupada pela cidade de Lisboa, contam-se os seus recursos naturais, destacando-se dentro destes os seus recursos geológicos. Com efeito a vasta diversidade de rochas aflorantes na região e que constituem o substrato geológico da cidade, foram desde muito cedo utilizadas como materiais de construção e matérias primas para várias indústrias e no caso das rochas sedimentares mais porosas, com capacidade para receber e reter água, deram origem a aquíferos que constituíram durante muito tempo as mais importantes fontes de água potável da cidade.
Atualmente sem qualquer valor económico ou possibilidade de exploração, face à expansão urbana, a natureza e abundância dos recursos geológicos da região condicionou a forma como a cidade foi sendo ocupada, e ditou em grande medida a forma como esta se expandiu. Constatação evidente em particular na zona mais antiga da cidade.
Embora praticamente desconhecida, do cidadão comum, a existência, exploração e aproveitamento, destes recursos, está omnipresente na cidade, que em muito deve do seu aspecto actual às característica e componente útil do substrato geológico sobre o qual foi edificada.
Este “Passeio geológico” pela zona mais antiga da Cidade de Lisboa, visa dar a conhecer a geologia da cidade, oculta, e ao mesmo tempo evidente no património edificado e na memória da Cidade.
Itinerário
- Jardim de S. Pedro de Alcântara
- Largo Trindade Coelho
- Largo do Carmo – Convento do Carmo
- Calçada do Sacramento
- Rua Nova do Almada
- Largo da Madalena
- Travessa do Almada
- Rua de S. Mamede – Teatro Romano
- Largo das Portas do Sol
- Rua Norberto Araújo
- Largo de S. Pedro
- Rua da Judiaria
- Largo das Alcaçarias